Dicas para comprar um monitor LCD

| segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
A era do monitor de CRT (tubo) ficou para trás. Claro que ainda existe um grande parque instalado desses equipamentos e que é possível encontrar à venda uma grande variedade desses monitores por aí.


Mas o monitor de tubo é pesado, ocupa mais espaço que um de cristal líquido e também consome cerca de três vezes mais. E a diferença de preço está cada vez menor. Ou seja, vale muito mais a pena partir para um LCD.

Tamanho é documento
Um monitor de tubo de 17 polegadas pode ser encontrado por cerca de 300 reais, em média. Já o LCD também com 17 polegadas sai em por volta de 440 reais. E quanto ao tamanho da tela, é preciso considerar que a área útil do tubo não é de 17 polegadas e, sim, de 15,4 apenas.


Isso porque os fabricantes sempre consideraram a medida do tubo inteiro, com áreas do vidro que não são utilizadas para imagens. No monitor de LCD, a área útil é realmente o tamanho nominal. E, além disso, tem formato wide, ou seja, segue o padrão das novas telas de TVs de alta definição.

Tempo de resposta
Ele indica o quanto o circuito é rápido para acender um pixel da tela. Quanto menor esse número, melhor. A explicação é que se o pixel demora muito para acender – ou apagar – a imagem em movimento forma rastros, o chamado efeito “fantasma”.

Os primeiros monitores de LCD tinham esse tempo de 20 a 12 milissegundos (ms). Mas hoje há modelos com tempo de resposta em 2 ms, consideravelmente mais caros. Porém, monitores LCD com tempo de resposta entre 8 e 5 ms são considerados bem aceitáveis.

Relação de contraste
Indica o quanto um display de LCD é capaz de variar de tons entre o máximo branco e o máximo preto na cor de um pixel. Quanto maior esse número melhor. Uma relação de 4.000:1 a 8000:1 já oferece imagens com cores bem vivas. Nas caixas dos monitores ou mesmo nas placas demonstrativas das lojas, essa característica aparece como relação de contraste dinâmica.

Brilho
Quanto maior o número, melhor. Os monitores começaram com brilho em 200 candelas por metro quadrado (cd/m²). Mas hoje a maioria dos modelos já sai com 300 cd/m².

Movimento
Outro item que deve ser analisado na hora de escolher um modelo LCD é se ele oferece ajuste de inclinação. Pode parecer uma bobagem, mas no dia-a-dia, inclinar a tela para que ele fique na altura dos olhos torna seu uso mais confortável para o usuário, que nem sempre senta da mesma.

Conexões
Como entrada de vídeo, é bom verificar se ele inclui VGA e DVI. A primeira é tradicional, mas é a segunda, que fornece sinal digital (não é tão popular) e que já faz parte das novas placas de vídeo.

É interessante verificar também se o produto acompanha um conector conversor (que serve para conectar a saída do PC VGA no conector DVI do monitor, se necessário). Dessa forma, você garante que a conexão ao seu PC será feita de um jeito ou de outro.

Dimensões
Como os LCDs estão com preços cada vez mais baixos, será fácil se encantar com modelos LCD de 22 polegadas, com preços a partir de 600 reais. Por cerca de mil reais já é possível encontrar modelos que acompanham sintonizador de TV embutido, recurso interessante, pois eles não chegam a pesar seis quilos e são fáceis de transportar do escritório para o quarto, por exemplo.


E talvez você queira ligá-lo ao player de DVD ou home theater para assistir a um filme. No caso de monitores desse tamanho, é bom comprar um que tenha conector HDMI ou Vídeo Composto, para aproveitar ao máximo a qualidade da imagem oferecida pelo player.

Também verifique se ele é compatível com o modo full HD, de 1080 linhas (recomendável). Se o vendedor não souber, essas informações são facilmente obtidas no site do fabricante ou ligando diretamente no serviço de atendimento ao consumidor.

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